quinta-feira, 14 de março de 2013

CURIOSITY: cientistas dizem que já houve vida em Marte



Análises de uma amostra de rocha coletada pelo robô Curiosity em Marte revelaram que o ambiente pode ter apresentado condições para vida microbiana no passado.

Os cientistas identificaram enxofre, nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo e carbono no pó que o Curiosity recolheu depois de perfurar uma rocha sedimentar perto do que se acredita ser um antigo leito aquoso.

Embora ninguém duvidasse que esses elementos estivessem presentes em Marte, a novidade é que eles se organizam em um tipo de rocha cuja formação ocorre associada com a água.

"Uma questão fundamental para esta missão é se Marte poderia ter suportado um ambiente habitável. Pelo que sabemos agora, a resposta é sim," disse Michael Meyer, cientista-chefe da missão.

Os dados indicam que a área que o robô está explorando pode ser ou a foz de um antigo rio ou um lago temporário, que poderia ter suprido a energia química e outras condições favoráveis para os micróbios.
O robô fez esta que foi sua primeira perfuração em Marte, próximo ao local onde já havia sido identificado o leito seco de um antigo rio marciano.


Argila marciana


A rocha é composta por minerais de argila, sulfatos e outros compostos químicos.

Comparação das rochas encontradas pelos robôs Opportunity (esquerda) e Curiosity (direita) em dois locais diferentes de Marte. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/Cornell/MSSS]

O ambiente onde a rocha se formou, ao contrário de outros locais já estudados em Marte, não apresenta fortes condições oxidantes, ácidas, ou muito salgadas.

"Os minerais de argila compõem, no mínimo, 20% da amostra," disse David Blake, responsável pelo instrumento CheMin do robô.

Esses minerais de argila são um produto da reação de água relativamente fresca com minerais ígneos, tais como a olivina, também presente no sedimento.

A reação pode ocorrer dentro de um depósito sedimentar, durante o transporte dos sedimentos ou na região da fonte do sedimento. A presença do sulfato de cálcio, juntamente com a argila, sugere que o solo era neutro ou ligeiramente alcalino.

Os cientistas ficaram surpresos ao encontrar uma mistura de compostos oxidados, menos oxidados, e mesmo não oxidados, mostrando um gradiente de energia do tipo que muitos micróbios da Terra exploram para viver. Esta oxidação parcial ficou clara assim que o pó da rocha perfurada mostrou-se cinza em vez de vermelho.

"A variedade de ingredientes químicos que identificamos na amostra é impressionante, sugerindo pares tais como sulfatos e sulfetos, que indicam uma possível fonte de energia química para microrganismos," disse Paul Mahaffy, outro cientista da missão.

FONTE: Inovação tecnológica

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