terça-feira, 23 de agosto de 2011

Vida sintética: de resolver os problemas da Terra a colonizar Marte


Segundo o geneticista Craig Venter, formas de vida fabricadas pelo homem, usando CO2, estão em obras.
Venter e sua equipe, que fizeram manchetes no ano passado por criar o primeiro organismo sintético do mundo, estão tentando criar células que podem usar o dióxido de carbono atmosférico para fazer comida, combustível, plásticos e outros produtos.
Esta capacidade, obviamente, teria implicações enormes aqui na Terra. Mas não só nesse mundo: a habilidade também poderia ajudar a tornar Marte, cuja fina atmosfera é principalmente feita de dióxido de carbono, um lugar mais habitável. “Esses tipos de processos nos permitem fazer quase qualquer coisa necessária lá, desde que o ambiente seja de CO2″, disse Venter.
A equipe criou o primeiro organismo sintético do mundo. Os biólogos construíram o genoma da bactéria Mycoplasma mycoides de muitas unidades pré-montadas de DNA. Em seguida, eles transplantaram o genoma na célula de uma espécie semelhante que havia sido esvaziada do seu próprio genoma.
A bactéria “hospedeira” logo começou a funcionar e reproduzir-se como uma ocorrência natural de M. mycoides faria.
A façanha foi mais do que apenas um belo truque. Os cientistas mostraram que organismos “projetados” podem fazer todos os tipos de tarefas úteis – e que isso não está tão longe de ser realidade.
“A criação de formas de vida novas poderia ajudar a resolver alguns dos problemas fundamentais do mundo, como fornecimento suficiente de energia, alimentos, água potável e medicamentos”, argumenta Venter.
Venter afirmou que sua prioridade é exatamente essa: utilizar a vida sintética para ajudar a resolver esses grandes problemas na Terra. Nosso planeta, afinal, deve adicionar sua sétima bilionésima pessoa em apenas alguns meses, e o crescimento da população não vai parar por aí.
Para alcançar esse objetivo, a empresa de Venter, Synthetic Genomics, está tentando desenvolver algas sintéticas que produzem biocombustíveis de forma barata e eficiente.
Porém, Venter diz que os benefícios da vida sintética não tem que ser restritos ao nosso planeta. Enquanto organismos artificialmente feitos poderiam ajudar a conter a maré de mudanças climáticas aqui na Terra, em Marte eles poderiam fornecer os blocos de construção de vida, utilizando matérias-primas da própria atmosfera do Planeta Vermelho. Seria interessante, não? Ou assustador? Segundo a equipe de Venter, tudo é possível.

HyperScience/LiveScience

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