Ao contrário do que muitos pensam o natal não é uma festa cristã. A prática de festejar o natal foi introduzida na igreja em fins do século IV. A palavra natal em inglês é christmas, a união de duas palavras, christ e mass que significa missa de Cristo ou missa de natal.
O dia 25 de dezembro foi escolhido porque coincidia com os festivais pagãos que celebravam a saturnália e o solstício de inverno, em adoração ao deus-sol, o sol invictus. O deus-sol é muito provavelmente, uma indicação de Ninrode mencionado em Gênesis 10:8-10. Este festival de inverno era chamado a natividade do sol. A festa solar do natalis invicti (natividade do sol inconquistado) era celebrada em 25 de dezembro. (Hoje sabemos que a data corrigida do Solstício de Inverno é 21 ou 22 de dezembro).
Saturnália é referente a saturnal, do latim saturnale, indica o deus saturno ou as festas em sua honra.
A prática de trocar presentes era, segundo nos informa Tertuliano, parte da saturnália. Não há nada de errado em dar presentes. Os israelitas davam presentes uns aos outros em tempos de celebração (Et.9:22). Mas alguns têm procurado ligar os presentes de natal com aqueles que Jesus recebeu dos magos. O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de natal àqueles que se aproximassem de seu abeto sagrado.
Como já falamos também aqui, A árvore de natal também tem suas origens no paganismo.
A fim de justificar a celebração do natal muitos tentaram identificar os elementos pagãos com símbolos bíblicos. Jesus, por exemplo, foi identificado com o deus-sol. Tertuliano teve que assegurar que o sol não era o Deus dos cristãos, e Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o sol. O salmo 84:11 diz que Jesus é sol. Mas este versículo não está dizendo que Jesus é o deus sol ou que o sol é um deus, mas que assim como o sol ilumina toda a humanidade, Jesus é a Luz que alumia todos os homens (Veja Lc.1:78,79 e Jo.1:9). O Termo Sol, nesse caso, poderia significar uma nova luz, no caso de Jesus e dos outros deuses, seria uma luz para a humanidade. O paganismo da Igreja católica ainda é muito visto em obras de arte e nos símbolos, porém não tão divulgada.
Segundo os astrônomos, a Estrela de Belém, outro símbolo natalino, foi na verdade uma conjunção tripla de Júpiter, Saturno e da constelação de Peixes, argumento este dito no século XX, pelo prof. e astrônomo Karlis Kaufmanis. Outra teoria recente diz que a estrela foi uma Supernova ou Hipernova que teria explodido perto da galáxia de Andrômeda na época.
O Natal, bem como o Ano Novo e as nossas Festas Juninas são, por sua vez, festas totalmente dedicadas aos astros celestes e não a pessoas por assim dizer, porém o homem com todo o seu antropomorfismo e egocentrismo estabeleceu certas tradições sem nem contar a verdadeira história as pessoas do mundo.
Agora que vocês sabem a verdadeira essência do Natal, nada melhor que desejar um FELIZ NATAL, afinal, o conhecimento é o verdadeiro presente para a humanidade!
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